Na madrugada de 17 de julho de 1918, na cidade de Ecaterimburgo, a família imperial russa — os Romanov — foi brutalmente executada por membros da polícia secreta bolchevique. O czar Nicolau II, sua esposa Alexandra, seus cinco filhos e quatro funcionários fiéis foram levados ao porão da Casa Ipatiev sob o pretexto de uma mudança para local mais seguro. No entanto, ali foram fuzilados sem julgamento, em uma ação que visava eliminar qualquer possibilidade de restauração da monarquia durante a turbulenta Revolução Russa.
A execução dos Romanov marcou simbolicamente o fim do regime czarista e o início de um novo capítulo para a Rússia, agora sob o comando dos bolcheviques liderados por Lenin. Por décadas, os detalhes do massacre permaneceram envoltos em mistério e propaganda, alimentando teorias e lendas. Apenas após a queda da União Soviética, nos anos 1990, os restos mortais da família foram identificados e enterrados com honras em São Petersburgo, trazendo um encerramento tardio, mas solene, a uma das páginas mais sombrias da história russa.
Os Romanov
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